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Minha primeira calopsita: como se preparar para ter este pet voador

Por Agência Priory há 0:00 - 18/08/2023 Pássaros

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Conversamos com o Diego Franco, adestrador de animais há 15 anos, e responsável por criar conexões e boas histórias entre tutores e seus animais, como calopsitas, macacos, cães, papagaios, gatos e outros.


Abaixo, você confere todas as dicas e orientações para ser um tutor responsável e carinhoso com essa pequena, linda e cativante ave exótica. 


Conheça os cuidados básicos, dicas essenciais e curiosidades sobre a personalidade desses animais encantadores. 


Antes de receber sua primeira calopsita, comece por aqui!

Talvez você não saiba, mas faz parte de uma legião de pessoas encantadas com as calopsitas. Esses pássaros são psitacídeos, da mesma família das araras e maritacas.


“Está havendo uma procura maior por animais não convencionais. A calopsita é um animal doméstico, pela nossa legislação, mas ainda é um animal exótico, que vem da Austrália, e exige cuidados especiais”, orienta Diego.


Para criar uma história de amor com um animal calmo, tranquilo e manso, com diversão e uma vida saudável, o Diego Franco e o HiperZoo trazem dicas para uma melhor convivência com a sua calopsita.


Rotina da Calopsita

A primeira questão a ser observada é conversar com todos os moradores da casa antes de adotar a calopsita para a família.


Segundo o especialista, às vezes, é importante conversar até com os vizinhos antes de trazer o animal para casa.


“Todo psitacídeo canta ou grita pela manhã e à tarde”, orienta. Ou seja, vai ter cantoria pela casa. O que é um grande charme da espécie, mas precisa estar na mente do tutor e dos demais moradores.


Outra questão importante é observar e estudar o comportamento do animal na natureza. 


“São animais que vivem em bandos, sempre acompanhados. Se você não puder passar bastante tempo com ela, por conta de trabalho e viagem, esse animal pode vir a se estressar. Geralmente, pense na hipótese de adotar duas, para que mesmo na sua ausência, ela esteja acompanhada.”


E se precisamos observar seu comportamento para criar um ambiente adequado para ela, o sono é outro fator importante para você ter em mente. “É um animal que precisa dormir até 12 horas por dia, então, o local do viveiro ou da gaiola precisa ser pensado para garantir a qualidade de sono da calopsita”, explica.


É preciso observar que a calopsita precisa, também, de um tempo fora da gaiola, até para se esticar e conviver melhor na sua companhia. Mas sobre esses momentos, falaremos com mais detalhes adiante.


Gaiola/Viveiro ideal

Quando o assunto é gaiola, Diego nos convida a pensar no nosso próprio exemplo, como humanos. Boa parte de nós trabalha sentada e precisa, com frequência, dar aquela esticada nas pernas.


As calopsitas não trabalham, mas precisam também de espaço para esticar as asas. 


“Evitar gaiolas muito pequenas, para garantir o bem-estar e o conforto do animal é importante. Outra dica que é muito valiosa é evitar gaiolas redondas. Porque o animal perde a referência espacial.”


A gaiola, no caso das calopsitas, funciona como o quarto do animal na casa. 


Ele precisa se sentir seguro e confortável naquele espaço. A dica é investir em enriquecimento ambiental, com brinquedos para o animal bicar e se distrair, diferentes níveis para diversificar os pontos de alimentação, além de água fresca e comida.


Investir em enriquecimento ambiental é ajudar a diminuir o estresse do bicho, deixando sua ave mais feliz na sua nova casa.


Além da gaiola

Quando falamos em enriquecimento ambiental para calopsitas, ele deve extrapolar a gaiola.


O animal pode ficar solto, conhecer os ambientes da casa e vivenciar a rotina da família.


“O importante é nunca deixar o animal sem supervisão. A calopsita é curiosa por natureza. Ela vai querer explorar e interagir. Com o bico, ela pode buscar fios e utensílios de cozinha. É importante evitar esses riscos.”


Quer mais uma dica valiosa? As calopsitas não precisam tomar banho, mas diferentes pontos de água na casa também entram no enriquecimento ambiental para elas.


Alimentação

Hoje, alimentar calopsitas é mais simples, eficaz e seguro do que antigamente. Em outra época, a alimentação da calopsita doméstica era à base de sementes.


Hoje, a gente tem a ração extrusada, que reúne vários grãos e sementes em um só item, específica para calopsitas. Na ração já tem todos os nutrientes que o animal precisa.


O indicado, então, é dar ração todos os dias e usar as sementes como petiscos para atrair a atenção do animal e recompensá-lo durante suas interações.


Manejo

Assim como qualquer animal, a calopsita também pode ter o seu humano preferido na casa. Então, pode ser que só uma pessoa consiga manejar o animal com tranquilidade.


Ela pode também deixar que todos a manejem, mas isso vai depender de todos os moradores da casa estarem interessados em aprender o manejo correto e, também, a dedicar tempo de qualidade junto ao pássaro.


É nessas horas que os petiscos ganham destaque na rotina da calopsita. “Se você ofertar algo do interesse dela, ela vai começar a assimilar o manejo com o prazer.”


Já em relação à limpeza da gaiola, tudo vai depender do tamanho. Quanto menor, mais manutenção. 


O substrato utilizado no fundo da gaiola que você escolher também vai influenciar na frequência da limpeza. Tem pessoas que usam jornal e o cepilho de madeira. Tudo pode funcionar, desde que você saiba da importância da limpeza constante.


“O que você precisa ter em mente é que, na natureza, esses animais não têm contato com as próprias fezes. Eles vivem em árvores e as fezes vão pro chão. Por isso, é preciso ter o costume de limpar a gaiola e evitar esse contato, sem deixar acumular”, orienta Diego.


Se o recinto for grande, a limpeza poderá ser realizada dia sim, dia não. Se for uma gaiola menor, higienize todos os dias.


Uma ave que se alimenta corretamente pode evacuar a cada 15 minutos, por ter um trato digestivo curto. Ou seja, não dá pra esquecer a limpeza da gaiola. Mantenha a gaiola sempre limpa e sua primeira calopsita vai te agradecer!


Calopsitas podem interagir com animais de outras espécies?

Podem sim! Temos exemplos muito bem-sucedidos de calopsitas que interagem com gatos e cachorros.


O importante é manter a supervisão e não esperar que eles sejam melhores amigos desde o primeiro encontro.


“Por mais que eles já estejam acostumados com a presença um do outro e até se gostem, essas interações precisam de supervisão. A própria lambedura do cachorro e do gato, as brincadeiras, podem resultar em lesão à calopsita”, explica o especialista.


Toda calopsita fala?

Ao contrário do que muitos pensam, o fenômeno da calopsita que repete frases, palavras e até melodias das canções preferidas do tutor é raro.


O segredo para alcançar esse nível de conexão com a sua primeira calopsita é o tempo de qualidade dedicado ao animal.


A interação é essencial para que o animal se conecte com você.


“Elas são muito inteligentes. A gente consegue ensiná-las a assobiar musiquinhas, truques, como o voo indoor, quando você chama e ela vem no dedo, você pode fazer ela brincar de se esconder, de fingir de morta. Mas isso é uma conquista, quanto mais tempo você passa com seu animal, mais vocês falarão a mesma língua. Consequentemente, ela vai querer agradar você quando estiver na sua companhia”, orienta Diego Franco.


A gente consegue ensinar a calopsita a fazer cocô sempre no mesmo lugar?

Se você quer mesmo a companhia deste animal divertido e lindo, desapegue das eventuais fezes que vão ficar pela casa.


Não é indicado ensinar as calopsitas a defecarem sempre no mesmo lugar, por uma questão de saúde.


Como falamos acima, ela pode evacuar a cada 15 minutos. Então, atenção com a dica do especialista:


“Às vezes, durante o manejo, na convivência com o animal, ele fica segurando por muito tempo por estar entretido com você. O ideal é deixar livre, passar o lenço umedecido onde quer que estejam as fezes, e vida que segue!”.


Acompanhamento médico é essencial!

Agora que você já sabe todos os cuidados básicos para receber sua primeira calopsita, com certeza, já se sente mais preparado e interessado em ter logo seu companheiro cantando pela casa e te acompanhando no seu ombro.


Agora, vamos falar de comprometimento, afinal, a calopsita é um animal que vive de 10 a 15 anos. 


“O bom tutor é aquele que conta com o acompanhamento de um médico veterinário. A saúde das aves pode ser acompanhada pelas fezes e seu médico de confiança vai te ajudar a detectar a necessidade de ajuda especializada. Vemos, com frequência, tutores de aves que só deixam para levar o animal ao médico veterinário quando o bicho já está fraco, amuadinho. Neste estágio, já pode ser uma pneumonia avançada”, explica Diego.


Segundo o especialista, para ser um excelente tutor da sua primeira calopsita, mantenha a frequência das visitas no médico veterinário de seis em seis meses, sempre de olho na saúde integral do bicho e habituando o animal a frequentar esse tipo de atendimento.


O HiperZoo está aqui para fazer parte da sua história com seu pet. Acesse aqui toda a nossa linha de itens para pássaros e aproveite o desconto de 10% OFF na sua primeira compra. Basta se cadastrar e inserir o cupom HIPER10. 


Em caso de dúvidas, nosso televendas está à sua disposição também pelo WhatsApp: (41) 98784-8006.

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